quinta-feira, 29 de outubro de 2009

É isto.



Aproveito para agradecer o post de hoje a uma pessoa que também tem muita cabeça e que é o maior.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Não vá o diabo tecê-las...

Pouca vergonha.

Uma das frases mais ouvidas por parte dos entrevistados nos telejornais, sobretudo aqueles acima dos 50 anos e reformados, é a seguinte: "Isto é uma pouca vergonha!", não só, mas sobretudo no que refere ao meio político.
Analisemos o conteúdo da dita frase. Pouca vergonha. Ou seja, falta de vergonha. A falta de vergonha é algo negativo e deixa o nosso querido povo descontente. O zé povinho considera que os políticos têm pouca vergonha e que isso tem consequencias negativas para o nosso Portugalinho. Por conseguinte, a governação ideal do nosso país segundo essas pessoas seria a de ter "muita vergonha". Pouca vergonha, mau. Muita vergonha, bom. Os políticos, de forma a fazerem o seu trabalho decentemente, deveriam portanto ter muita vergonha.
Aqui vai então uma amostra ilustrativa de como seriam os discursos, por exemplo, do nosso primeiro ministro, segundo a visão ideal do caríssimo povo português.

domingo, 25 de outubro de 2009

Modelices...

Modelo. A profissão da Moda. Moda, modelo, faz sentido. Zappava eu por entre todos os fascinantes canais da televisão portuguesa no outro dia, quando apanhei um programa chamado "Elite Model Look 2009". Fiquei a ver por causa de uma senhora chamada Maria João Bastos que estava lá a cantar com a sua banda tipo sacrifício de um porco aos guinchos. De qualquer maneira, acabei por ver o programa até ao fim e deparei-me com o seguinte: 30 Teresinhas de Cascais com a mesma cara, o mesmo corpo, a mesma anorexia e a mesma musica preferida dos Black Eyed Peas. Fiquei à espera, já agora, para ver quem é que ganhava e até fiquei surprendida... Foi a Teresinha de Cascais e a sua música preferida é a dos Black Eyed Peas! Uaaau! Não me contive.
Esse programa remeteu-me um bocado à infância, quando eu ia ao supermercado tentar convencer os meus pais a comprarem-me uma Barbie e a resposta era, "Outra, Mamute? Mas já tens tantas iguais." Acho que é mesmo esse o objectivo.
De qualquer maneira só pode ser ilustrado com isto.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Coisas que irritam solenemente um Mamute - II

Desta vez fala-se do fenómeno "Presente". Ora, um presente. Um presente é aquilo que se costuma dar a alguém em ocasiões especiais, outras nem tanto, outras mesmo nada. Mas toda a gente sabe o que é. Será que sabe? Não. Pois bem, acontece que os senhores da comunicação social, nomeadamente o pai da expressão, José Rodrigues dos Santos, inventou um novo significado para esta festiva palavra. O Presente agora é nada mais nada menos do que o senhor que governa o nosso país. Isso mesmo. Cavaco Silva abandonou então o seu importante cargo de Presidente para se dedicar à "presencia" da República.
A este grupo de novas funções juntam-se os "mastrados" que fazem a sua "candatura".
Será que ninguém deu por isso e Cavaco Silva de repente começou a aparecer envolto em papel de embrulho durante os seus discursos? (Políticas à parte, lá é verdade que ele me saiu uma bela prenda)
Fica a questão.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Cuidado com o que dizem...



Ou desgracinhas acontecerão.

Coisas que irritam solenemente um Mamute - I

Venho por este meio falar do fenómeno "Júsé". Este fenómeno é nada mais nada menos do que uma nova adaptação do nome "José" por parte dos locutores de televisão. Provavelmente ninguém repara nisto, mas cada vez que eu oiço alguém a dizer "Júsé Sócrates" apetece-me descobrir onde é que a dita pessoa mora, subir para o andar de cima do seu prédio à espera que ela vá estender a roupa à janela e, pegando num piano de cauda préviamente comprado numa loja de música, atirá-lo para cima da cabeça da mesma. Ou dar-lhe um chapadão.
É isto. Meus senhores, "Júsé" não. "José". Não é Zé, não é Júsé... é José.


Um pequeno exemplo do fenómeno "Jusé", aos 00.50.